October 01

Todos frágeis, todos iguais e todos preciosos

EDIÇÃO Nº51 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2020

BREVE EXCERTO

“Todos nós já vivemos períodos conturbados, suscetíveis de abalar o nosso equilíbrio emocional e ninguém está imune a isso.

Cada um de nós, dentro das nossas vulnerabilidades e capacidades, procura lidar da melhor maneira possível com as suas emoções destablizadoras. A pesquisa e a procura de informações, bem como de sugestões e opiniões de terceiros constitui-se como uma estratégia de coping mas tão ou mais importante que isso, é processar e integrar internamente esses dados de modo a que nos façam sentido dentro do nosso temperamento e funcionamento. Somos todos diferentes e não há receitas mágicas que resultem de igual maneira para todos.

Este processo de tentativa de ajuste e de procura do reequilíbrio pode constituir-se como uma verdadeira luta interna e seguir as recomendações de promoção de saúde mental como a realização de exercício físico, relaxamento, cumprimento de horários e rotinas pode ser particularmente difícil sobretudo quando dominam os sentimentos de incapacidade, angústia, tristeza e falta de energia.“

 

Todos frágeis, todos iguais e todos preciosos

De Joana Simão Valério

July 01

Entrevista 60 minutos com António Branco Vasco e Luís Gonçalves

EDIÇÃO Nº50 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2020

BREVE EXCERTO

“O Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta Luís Gonçalves, colaborador e amigo dedicado desde o início deste projeto, coube-lhe a ele entrevistar o seu mentor em Psicoterapia, o Professor António Branco Vasco. Como pano de fundo temos a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa onde foi feita esta incrível entrevista denominada, “A Psicoterapia, o Presente e o Futuro“...

 O Professor António Branco Vasco uma figura incontornável da Psicoterapia em Portugal, tem contribuído para a formação de muitos estudantes de Psicologia e de Psicólogos em Portugal.

Actualmente é Professor Catedrático da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, onde é coordenador da Secção de Psicologia Clínica e da Saúde e do Núcleo de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa, leccionando as unidades curriculares de “Perspectivas Integrativas e Eclécticas em Psicoterapia“, e “Modelos e Métodos de Intervenção com Adultos.“

 

Entrevista 60 Minutos

Com António Branco Vasco e Luís Gonçalves

July 01

Trabalhar em Tempo de covid: os prós e os contras do Teletrabalho

EDIÇÃO Nº50 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2020

RESUMO

O teletrabalho está, normalmente, associado à possibilidade que as organizações dão aos seus trabalhadores para realizarem as suas funções, à distância, fora dos seus locais convencionais, recorrendo a meio de telecomunicações ou tecnologias baseadas em computadores e telefones, e/ou plataformas digitais. Em 2020, o estado de emergência que se fez viver, em quase todo o mundo, - e em particular em Portugal -, de modo a evitar o contágio epidémico do Covid-19, trouxe consigo o distanciamento social (e, por conseguinte, o isolamento dos trabalhadores), acionando-se como respostas o isolamento profilático e/ou o teletrabalho. O objetivo do artigo que se apresenta é refletir sobre o teletrabalho, como prática organizacional/institucional, em duas dimensões: i. como prática gestionária das organizações; e, ii. como estratégia política na gestão de crises, em cenário de catástrofes/calamidades. Faz-se uma revisão de literatura, recuperando-se e sintetizando-se a definição do conceito de teletrabalho, e circunscrevem-se as suas vantagens e desvantagens, para os diferentes interlocutores, que a este têm recorrido. Numa segunda parte, sob inspiração das abordagens das teorias do caos e da complexidade, discorre-se sobre a relação do teletrabalho e os cenários de crise. Na sequência das problemáticas levantadas, apresentam-se, ainda, os desafios que o teletrabalho tem enfrentado; terminando com sugestões e conselhos, quer na sua dimensão organizacional, quer para o cenário português do Covid-19. Não obstante, esta forma de organizar o trabalho, cuja grande virtude, e virtualidade, é a flexibilização, não tem agregado um generalizado consenso. O que é certo, num mundo globalizado, cada vez mais incerto, é que o teletrabalho tem aparecido sempre como a fórmula milagrosa para que as organizações, os Estados e até mesmo os países possam continuar a funcionar. Será que com o Covid-19 o teletrabalho veio para ficar? Talvez sim, talvez não. A sua história revela-nos altos e baixos na sua adoção. Contudo, é indiscutível que é nos cenários de desordem e complexidade que este emerge como tábua de salvação. Possivelmente, esta atual pandemia global fará com que se pense melhor nele, nos seus prós e nos seus contras; e, contribua, assim, para a sua melhoria, enquanto estratégia futura na gestão de crises.

 

Trabalhar em Tempo de covid: os prós e os contras do TeleTrabalho

De Margarida Piteira

July 01

Violência, vírus e onde estes se encontram?

EDIÇÃO Nº50 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2020

BREVE EXCERTO

“A violência doméstica, um problema bem real que ninguém pode ficar indiferente...hoje uma, amanhã duas... passados meses podem ser dezenas!

 Nos últimos anos a comunicação social, o Estado e a sociedade em geral têm-se debruçado sobre a violência doméstica, com mais campanhas de publicidade no sentido preventivo e houve de facto uma maior sensibilização por parte da sociedade e dos legisladores que com as suas acções diminuíram um pouco o aumento de mortes em caso de violência doméstica.

Foi um caminho longo que durou anos, apesar deste ter sido tortuoso, conseguimos que o Estado aprovasse a lei e considerasse a violência doméstica um crime público, ou seja para além da própria vítima de violência doméstica ,qualquer cidadão que tivesse conhecimento de um caso de violência doméstica podia denunciar de forma imediata e com ela se iniciava um processo criminal.“

 

Violência, vírus e onde estes se encontram?

De Maria Teresa Preto

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